Numa sessão marcante, ao sugerir subtilmente uma solução para um engenheiro júnior, fui surpreendido pela sua rejeição, o que foi um golpe duro para o meu ego, mas uma lição valiosa. Isso ensinou-me a importância de deixar o ego de lado. Nas seguintes ocasiões contive o impulso de oferecer soluções, recordando a reação desdenhosa do colega anterior.
Atualmente, compreendo que respeitar o coachee significa acreditar que ela ou ele possui muitas respostas. Essa crença é também a base de muitas das minhas ações como professor na universidade, onde enfatizo que a verdadeira tarefa do orientador de dissertação ou tese, na maioria das ocasiões, é deixar os estudantes encontrarem as suas soluções mais do que impor as minhas soluções.
Albert Einstein uma vez afirmou que o sucesso na vida pode ser descrito como "X + Y + Z", onde X é trabalho, Y é prazer e Z é manter a boca fechada, o que vai além de simplesmente "morder a língua". Estar em silêncio significa não dizer nada quando não é necessário, especialmente no que toca a oferecer soluções e conselhos não solicitados. Assim, questiono: como coach, e mesmo como pessoa, mantém o silêncio quando escuta?