7 de abr. de 2010

Virando o jogo da mudança de emprego


Quase toda a gente que consultei diz que esta é a hora de manter o emprego, que não estamos para aventuras, etc... A razão para tanta cautela é o medo a uma crise econômica alargada e um mercado que não está cheio de ofertas, especialmente no Estado Espanhol onde o desemprego afecta a um em cada quatro jovens. Mas eu acho que a mudança sempre pode ocorrer e ser positiva, independentemente de se o momento é de crise econômica ou de se um é jovem, com a atitude positiva ajeitada, focando-se num nicho e pensando globalmente e no longo praço.

Há três perguntas definitivas para se convencer da necessidade da mudança de emprego:

1 - A companhia proporciona-me cursos e treinamento técnicos e de gestão para o meu "aggiornamento"?

2 - Está o sector em crescimento exponencial, lineal ou assintótico?

3 - Estou a fazer um trabalho internacional e ligado a países em pós-recessão?

Qualquer crise é dolorosa mas ensina a ver as coisas sob uma nova perspectiva. No passado, quando o mundo inteiro enfrentou uma forte crise industrial, financeira ou imobiliária, quem estava incerto sobre sua carreira profissional achou melhor não arriscar; mesmo quem estava infeliz, aprendeu a gostar do seu trabalho até que a maré melhorasse. Neste momento, o mercado está bastante competitivo e esperar-se-á muito mais de qualquer profissional:
- Coragem para arriscar mesmo em momentos difíceis.

- Criatividade para pensar diferente e paixão pelo que se faz.

- Capacidade de auto-aprendizagem e investimento permanente em aumentar as qualificações.

- Visão generalista e função de especialista.

Como disse o escritor George Shaw: "Não há progresso sem mudanças. E quem não se consegue mudar a si mesmo, acaba não mudando coisa alguma".