De ser certa a nova que amostraba ás 11:00 La Voz de Galicia na súa portada dixital, Barreras xa tería comezado a compra de parcelas no Sudeste asiático levando os 20 millóns de euros iniciais en investimentos para aquelas terras.
Os enxeñeiros navais galegos através do Colexio viñan de manifestar que Navantia Fene, na imaxe, non podía continuar mais tempo infrautilizada e defendían así, coa dialéctica propia dos técnicos, o Plan Barreras.
Todos sabemos que o principal mas non único culpábel do fracaso foi a SEPI. A SEPI é esa magnífica xestora de empresas tan rendíbeis e exemplares como RTVE. Alén diso é coñecida polas súas precarias bolsas de emprego de 600 euros ao mes para titulados. Mas a SEPI tamén é a posuidora do veto "de seguridad nacional" que impide construir outro tipo de barcos en Fene.
Sen embargo, non debemos esquecer que certa parte da culpa tivérona os dous grandes sindicatos por non teren apoiado sequera minimamente o plan do asteleiro vigués. E é que os sindicatos tamén son clubes de clase acomodada que defenden aos que xa traballan e non aos que fan cola no INEM. Os desempregados xa se sabe que non pagan cuota.
Neste caso non estamos a falar do bluff mediático de Pescanova con apenas 50 empregos, estamos a falar da perda da oportunidade de máis de 250 postos de traballo directos adicionais aos existentes en Navantia no ano cero e mais de mil en promedio nas seguintes tempadas nunha zona en declinio. Non son catastrofista mas semella que non espabilamos.
27 de feb. de 2007
23 de feb. de 2007
Blogolusosfera
Num exercício de aproximação fraternal aos espaços virtuais dos nossos vizinhos, vou dar as minhas 5 dicas blogueiras do âmbito luso:
Gato fedorento. Quem tenha visto estes dóidos na TV sabe que é impossível apresentá-los.
A fundação é o site erótico de referência. Só para maiores de 18.
O vizinho: um blogue humorístico e desportivo com piadas várias.
Escrita em dia conta as reflexões do lisboeta Carlos Narciso sobre memórias da África.
O troll urbano fala-nos da política lusa desde o ponto de vista de um canhoto, isto é, um partidário da esquerda.
E entre os blogues brasileiros e PALOP ficaria com os seguintes cinco:
Apocalipse motorizado: como sobreviver em São Paulo.
Depósito do Calvin tem tiras gráficas próprias muito engraçadas.
O kíwi louco: uma das melhores weblogs de notícia-ficção.
Antenando. Muito bom blog de tecnologia brasileiro.
Africanidades: vivências de Jorge Rosmaninho em África.
Imagem tirada da Portugal Virtual.
Gato fedorento. Quem tenha visto estes dóidos na TV sabe que é impossível apresentá-los.
A fundação é o site erótico de referência. Só para maiores de 18.
O vizinho: um blogue humorístico e desportivo com piadas várias.
Escrita em dia conta as reflexões do lisboeta Carlos Narciso sobre memórias da África.
O troll urbano fala-nos da política lusa desde o ponto de vista de um canhoto, isto é, um partidário da esquerda.
E entre os blogues brasileiros e PALOP ficaria com os seguintes cinco:
Apocalipse motorizado: como sobreviver em São Paulo.
Depósito do Calvin tem tiras gráficas próprias muito engraçadas.
O kíwi louco: uma das melhores weblogs de notícia-ficção.
Antenando. Muito bom blog de tecnologia brasileiro.
Africanidades: vivências de Jorge Rosmaninho em África.
Imagem tirada da Portugal Virtual.
19 de feb. de 2007
Freshbanking e outras melodías
Dado que nos vindeiros anos todos os produtos financeiros estarán suxeitos aos mesmo impostos, o 18%, as contas de depósito-aforro están de moda e empezan a invadir os espazos publicitarios. Unha das mais populares vén sendo a conta laranxa do ING Direct; esa que nos viña anunciando antes Matías Prats como o "non vai mais" co seu 3% de interese.
A publicidade inflúe tanto que ate un técnico que veu amañar uns PCs na oficina tiña o politono do freshbanking. E mesmo o outro día topeime cunha pícara que camiñaba distraída asubiando o Adelante, ese grande hit do BBVA para OT. Calquera que teña sido cliente do BBVA saberá da maravillosa experiencia que é solicitar unha tarxeta de crédito nese banco que promete "facer os teus soños realidade".
Ben, pois na semana pasada constatei que existe polo menos un freshbanking galego: unha entidade daquí que dá un 3.50%, sen comisións e tamén case sen publicidade. Seguro que hai mais mas isto amostra que os bancos e caixas mellor farían aforrando en musiquiñas e adicándose aos clientes, que a fin de contas somos os que lles confiamos os cartos.
A publicidade inflúe tanto que ate un técnico que veu amañar uns PCs na oficina tiña o politono do freshbanking. E mesmo o outro día topeime cunha pícara que camiñaba distraída asubiando o Adelante, ese grande hit do BBVA para OT. Calquera que teña sido cliente do BBVA saberá da maravillosa experiencia que é solicitar unha tarxeta de crédito nese banco que promete "facer os teus soños realidade".
Ben, pois na semana pasada constatei que existe polo menos un freshbanking galego: unha entidade daquí que dá un 3.50%, sen comisións e tamén case sen publicidade. Seguro que hai mais mas isto amostra que os bancos e caixas mellor farían aforrando en musiquiñas e adicándose aos clientes, que a fin de contas somos os que lles confiamos os cartos.
14 de feb. de 2007
O outro Dieste: o senhor dos ladrilhos
Eládio Dieste foi um engenheiro civil uruguaio que fez uma muito importante contribuição à inovação tecnológica nos 50. Desenvolveu um sistema revolucionário de cobertas de cerâmica baseado em pequenos tijolos com ferro armado. Os resultados são umas obras espectaculares na América do Sul.
A cerâmica tem sido utilizada pela humanidade como material para construção desde os tempos mais remotos. As grandes vantagens são a flexibilidade da geometria, o baixo custo do material e que não é preciso uma grande formação dos trabalhadores. A desvantagem é a necessidade de usar uma elevada quantidade de mão de obra, mas isto não é um grande handicap na América do Sul.
É conhecido que Eládio visitaba anualmente a casa familiar em Rianxo e que tinha um trato de privilêgio com o tio dele, Rafael Dieste, o nosso escritor exilado em Buenos Aires.
Imagens do livro "Eladio Dieste: Innovation in structural art"
A cerâmica tem sido utilizada pela humanidade como material para construção desde os tempos mais remotos. As grandes vantagens são a flexibilidade da geometria, o baixo custo do material e que não é preciso uma grande formação dos trabalhadores. A desvantagem é a necessidade de usar uma elevada quantidade de mão de obra, mas isto não é um grande handicap na América do Sul.
É conhecido que Eládio visitaba anualmente a casa familiar em Rianxo e que tinha um trato de privilêgio com o tio dele, Rafael Dieste, o nosso escritor exilado em Buenos Aires.
Imagens do livro "Eladio Dieste: Innovation in structural art"
13 de feb. de 2007
Tocando instrumentos de vento co Open Pipe
Santiago Barro, colega e próximo enxeñeiro en informática, está a desenvolver un interesante proxecto en código aberto para a Universidade da Coruña que combina as súas dúas paixóns de sempre: a informática libre e a música.
O proxecto Open Pipe transformará calquera partitura para gaitas, frautas, clarinetes e similares instrumentos de vento (pipes) en música para os nosos ouvidos. Outra vantaxe curiosa será poder interpretar a gaita co teclado.
En breve liberarase a primeira parte do código. Máis no seu blog. Sorte, Santi.
O proxecto Open Pipe transformará calquera partitura para gaitas, frautas, clarinetes e similares instrumentos de vento (pipes) en música para os nosos ouvidos. Outra vantaxe curiosa será poder interpretar a gaita co teclado.
En breve liberarase a primeira parte do código. Máis no seu blog. Sorte, Santi.
9 de feb. de 2007
Velasca tinha um quiosque
O quiosque de Dona Velasca oferece vantagens assinaláveis aos seus clientes. É óptimo para comprar revistas, jornais ou artigos de papelaria mas também os famosos repolos da região ou fruta.
Velasca já percebeu que os jornais e as revistas têm uma margem de lucro só de 15% a 20% enquanto nos vegetais é de 25% para 50%. E ler e matar o bicho da fome é um par perfeito.
Não estou a fazer miserabelmente publicidade, não meus caros; isto tenciona ser só um exemplito da capacidade de Dona Velasca -MBA pela Universidade da Vida- para reinventar uma loja.
A imagem foi emprestada pela autora de Curiosidades de Gata, um blogue com muitas fotografias bem escolhidas.
Velasca já percebeu que os jornais e as revistas têm uma margem de lucro só de 15% a 20% enquanto nos vegetais é de 25% para 50%. E ler e matar o bicho da fome é um par perfeito.
Não estou a fazer miserabelmente publicidade, não meus caros; isto tenciona ser só um exemplito da capacidade de Dona Velasca -MBA pela Universidade da Vida- para reinventar uma loja.
A imagem foi emprestada pela autora de Curiosidades de Gata, um blogue com muitas fotografias bem escolhidas.
7 de feb. de 2007
Limites do crecimento
A visita de Al Gore para defender o relatorio Stern en Madrid lembroume o que acontecera cun documento do MIT para o Clube de Roma que armara moito balbordo nos setenta mas que despois ficou esquecido nas gavetas.
O MIT, con Forrester e Meadows, foi pioneiro en usar a dinámica de sistemas, unha linguaxe sinxela mas potente, para analisar problemas do ambiente. Despois apareceron excelentes libros a modo de réplica sobre o tema p.ex. The Limits to Growth e The Global Citizen.
Xa nos oitenta, con Reagan e Thatcher no cumio do poder, os temas ambientais foron eclipsados polo medo ao comunismo. Contaba Meadows que a primeira vez que tivo unha oportunidade de comunicar á opinión pública algúns dos preocupantes resultados das súas investigacións foi nas páxinas da revista Playboy.
Neste caso o apoio mais ou menos sincero de Gore, Blair e moitos persoeiros famosos pode evitar que as conclusións do economista Stern e o seu grupo teñan o mesmo destino daquela vella simulación da evolución da Terra.
O MIT, con Forrester e Meadows, foi pioneiro en usar a dinámica de sistemas, unha linguaxe sinxela mas potente, para analisar problemas do ambiente. Despois apareceron excelentes libros a modo de réplica sobre o tema p.ex. The Limits to Growth e The Global Citizen.
Xa nos oitenta, con Reagan e Thatcher no cumio do poder, os temas ambientais foron eclipsados polo medo ao comunismo. Contaba Meadows que a primeira vez que tivo unha oportunidade de comunicar á opinión pública algúns dos preocupantes resultados das súas investigacións foi nas páxinas da revista Playboy.
Neste caso o apoio mais ou menos sincero de Gore, Blair e moitos persoeiros famosos pode evitar que as conclusións do economista Stern e o seu grupo teñan o mesmo destino daquela vella simulación da evolución da Terra.
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